Uma Jornada de Descobertas e Crescimento

Desde muito cedo, minha vida foi marcada por responsabilidades e limitações. Cresci em um lar de pais separados, com uma mãe religiosa que focava a nossa vida em estudos e na igreja. Estudávamos em outra cidade, e eu tentava usar o tempo no colégio para desenvolver minhas habilidades profissionais. Durante anos, fiz biscoitos de polvilho doce, mas minha maior “fonte de renda” naquela época veio das atividades escolares que eu fazia para meus colegas. Eles confiavam em mim por causa do meu bom desempenho nas matérias, mas minha timidez não me deixava oferecer meus produtos. Muitas vezes, eu acabava dividindo com os poucos amigos que tinha. Quando comecei meu primeiro emprego CLT, aos 17 anos, achei que havia alcançado o sucesso. Eu recebia meu próprio dinheiro e, pela primeira vez, podia comprar as coisas que minha mãe nunca me deixou ter. Mas, com o fim do contrato e do ensino médio, veio o vazio. O caminho óbvio era a faculdade, mas eu estava perdida, sem direção. Três meses depois, consegui outro emprego e me joguei no trabalho com dedicação total. Fiz mais de uma faculdade ao mesmo tempo, acreditando que, quanto mais eu me esforçasse, mais rápido alcançaria o sucesso. Sempre tive esse desejo de ser bem-sucedida e acreditava que precisava trabalhar incansavelmente para chegar lá. Mas, para minha frustração, percebi que não importava o quanto eu me esforçasse: o resultado sempre era o mesmo — um salário mínimo fixo, sem espaço para crescimento proporcional à minha dedicação. Por volta dos 19 anos, minha vida tomou outro rumo. Comecei a me envolver em amizades no trabalho e, pela primeira vez, desejei ter um relacionamento. Até então, nunca havia me sentido adequada para isso, mas, em um ano, tudo mudou: engravidei da minha primeira filha. Estava completamente perdida, preocupada com o que as pessoas pensariam. Com apoio apenas do pai da minha filha (felizmente), ouvi de minha mãe um "quem pariu Mateus que embale". Voltei ao trabalho antes que ela completasse quatro meses porque sentia que precisava garantir o essencial para ela. Mas, ironicamente, acabei deixando de lado o mais importante: a minha presença. Com o tempo, minha visão mudou. Quando engravidei novamente, decidi que queria estar mais presente na vida das minhas filhas. Mas, para isso, percebi que precisava cuidar primeiro do meu próprio desenvolvimento. Eu nunca fui boa com as tarefas domésticas. Sempre as fiz, mas sem gostar. Amo a casa limpa, mas detesto o trabalho de limpar. Minha maior falha é a alimentação da família: as refeições nunca estão no horário certo. Sei que parte disso vem da minha imaturidade, já que não vivi tanto quanto gostaria antes de assumir tantas responsabilidades. Ainda assim, entendi que, para ter a vida leve e feliz que desejo para mim e para minha família, preciso focar no essencial: limpeza, organização, alimentação e cuidados com a saúde não são opcionais. São a base para tudo. Hoje, estou em busca de desafios e crescimento. Quero explorar o melhor de mim, desenvolver minhas habilidades e meu máximo potencial. Este blog é parte dessa jornada. Quero documentar e registrar meu progresso, compartilhando cada passo com você. Espero que minha história te inspire, e que, juntos, possamos construir uma vida mais leve e equilibrada. Se você também é mãe ou busca mais organização, vou adorar conhecer sua experiência. Deixe um comentário para que possamos trocar ideias. Estou aqui para aprender e crescer, e quem sabe, te inspirar também.

Vitoria Emanoele

1/20/20251 min read

A modern workspace setup featuring a large monitor and a laptop displaying web pages. The desk has a wireless keyboard, a mouse, and a card labeled '#Hashtag Campaign'. The space is clean and organized with a focus on digital content.
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